ENTREVISTA GABRIEL POULI

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OPAS quer ajuda de comissão da Câmara para engajar municípios no programa Cidade Amiga do Idoso


 A OPAS, ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE,  QUER A AJUDA DA CÂMARA PARA ENGAJAR MUNICÍPIOS NO PROGRAMA CIDADE AMIGA DO IDOSO. O REPÓRTER CLÁUDIO FERREIRA EXPLICA AS VANTAGENS DE SE MORAR NUMA CIDADE AMIGA DO IDOSO, AINDA MAIS NUM CENÁRIO DE PERSPECTIVA DE ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO.

Uma rede global de cidades e comunidades amigas da pessoa idosa, que já tem 1.500 integrantes em todo o mundo, pode ser uma ferramenta importante para a promoção de envelhecimento com qualidade de vida para a população. A aposta é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que quer adequar esse movimento de colaboração global com os parâmetros estabelecidos pela Década do Envelhecimento Saudável da ONU, que vai até 2030.

Esses parâmetros incluem satisfazer as necessidades básicas dos idosos, manter a mobilidade e as relações sociais deles, adequar os sistemas de saúde levando em conta a heterogeneidade do envelhecimento e combater o etarismo, a discriminação por causa da idade.

Atualmente, a maioria das cidades amigas dos idosos está no continente americano. Elas estão distribuídas por 13 países. Mas no Brasil, só 32 municípios participam do programa: 24 do Paraná, 4 do Rio Grande do Sul, 2 de São Paulo, 1 de Minas e 1 de Santa Catarina.

Para aumentar a adesão, representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) querem a colaboração da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara (Cidoso). A ideia é que os deputados mobilizem os prefeitos de sua área de atuação.

O coordenador de Família, Gênero e Curso de Vida do escritório brasileiro da OPAS, Ariel Karolinski, que participou de reunião na Comissão do Idoso, aponta a rede global como oportunidade única para municípios e comunidades no Brasil.

Ele informa que o processo de adesão é mais simples do que se imagina: primeiro, a prefeitura faz contato com a organização e recebe uma visita técnica. A partir daí, é criado um grupo de trabalho para elaborar um roteiro com os avanços já realizados pela comunidade e um plano de ação com o que falta ser feito.

Maria Cristina Hoffmann, consultora da OPAs para Envelhecimento Saudável, enumera os benefícios para os municípios que aderirem à Rede Global de Cidades e Comunidades Amigas da Pessoa Idosa.

“A grande vantagem é a possibilidade de transformação das realidades dos municípios, da troca de experiência entre diferentes cidades, não só do Brasil como do mundo, e avançar no olhar e no cuidado que é ofertado à pessoa idosa.”

Os dados apresentados pela OPAS na reunião com a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa apontam que, em 2030, 1 em cada 6 habitantes das Américas terá mais de 60 anos. Para o Brasil, as estatísticas são de aumento da diferença entre a expectativa de vida geral e a expectativa de vida saudável, um problema a ser enfrentado.

Para o vice-presidente da comissão, deputado Castro Neto (PSD-PI), do PSD do Piauí, a preocupação maior é que o Brasil envelheça com saúde e dignidade.

“Nós precisamos passar para os nossos prefeitos essas informações para criar consciência na população. Somos mais de 5,5 mil municípios no Brasil. Nós temos que difundir essas informações de como tratar o idoso, os direitos que tem, das prioridades que são das prefeituras, fazer os prefeitos criarem a Cidade Amiga do Idoso para difundir no Brasil a cultura, a ideia, a responsabilidade de que precisamos nos preocupar com esse tema para termos um Brasil justo. ”

Ser uma cidade amiga do idoso implica adaptar estruturas e serviços para serem acessíveis e inclusivos em áreas como transporte, habitação, trabalho e participação social.

Da Rádio Câmara, de Brasília, Cláudio Ferreira.

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